NĆ£o sei ao certo o que escrever. Sinto que nĆ£o sei nada. Ou melhor, sinto que sei mas quem me dera estar errada! O tempo continua a passar e tu estĆ”s cada vez mais distante. Ćs uma miragem no deserto, um desejo inalcanƧƔvel. E eu continuo Ć tua espera, tal como em todos os textos anteriores. Continuo cheia de sentimentos que transbordam de mim. Continuo sem te procurar, numa espera eterna que sintas saudades, vontade de falar comigo. Mas bolas… Eu conheƧo-te. E, por mais que o odeie, eu consigo aperceber-me pelas tuas atitudes que tu nĆ£o precisas de mim. Que, apesar de teres dito que nĆ£o sabes o que sentes, o teu amor por mim jĆ” acabou. E, a sĆ©rio, nĆ£o faz mal. Dizem que o tempo tudo apaga, por isso que culpa tens tu se o tempo me levou? E foda-se, tenho tanta pena. Acredita, tu eras realmente incrĆvel. Tu foste uma surpresa enorme e superaste todas as minhas expectativas. Eras muito mais do que aquilo que os outros falavam a teu respeito e, apesar do nosso tempo juntos ter sido cur