Para quem
quer, o tempo é infinito. Podia escrever apenas esta primeira frase e não
haveria mais nada a dizer. Mas eu nunca fui de poucas palavras, nunca fui de
deixar por dizer ou de guardar para mim. Para ti, pelo contrário, tudo é um
segredo. Gostava de me sentir segura, no entanto, só sinto dúvidas. Sou
atormentada por milhares de perguntas às quais tu não respondes. Sou devorada
pela possibilidade de ser mais para mim do que para ti. Estou a enganar-me a
mim mesma. Não és tu, são as minhas esperanças que me enganam. E eu preciso de
matá-las, preciso desesperadamente de me afastar de tudo isto. Chega de me
magoar constantemente, uma vez atrás da outra. Não quero que sejas mais uma dor
na minha vida, tenho de sair disto agora. Por muito que possa gostar de tudo
aquilo que tu és, não há como lutar por uma pessoa que não tem um espaço
guardado para mim. Nunca estou nos teus planos e eu creio que isso não importa
para ti. Não temos nada, mas gostava tanto de ser um “nada” importante. No
entanto, a pouco e pouco, apercebo-me que o mistério apenas significa que não
tens como dizer o mesmo quanto a mim. Eu não sou nada e chega de tentar ser
alguma coisa.
Qu ando te pergunto porque é que tudo está diferente, tu respondes: “porque mudámos”. Mas eu não quero uma mudança, apenas quero tudo como antigamente. Quero poder desabafar e obter como resposta algo que eu já esperava que dissesses, quero que me compreendas como antes compreendias, quero ficar feliz quando falo contigo, sei lá, quero tanto. “És a melhor das melhores!”, lembraste? Disseste-mo há uns meses atrás e não o voltaste a dizer. Oh, mas eu quero que digas, quero que mo relembres todos os dias. Já reparaste no mesmo que eu? A nossa amizade já não é tão forte como antes, deixou de ser impossível de destruir. Agora é algo fraco, algo que se pode desmoronar apenas com o vento. Ultimamente escondes-me tantas coisas… É normal ser a última a saber algo que me devias ter contado logo de inicio? E, porque é que já não te lamentas? Gosto de te ouvir, gosto de te dar conselhos. Sei que não estás bem, mas não me falas nisso. Ouve, lá porque a tua nova amiga tam...
eu quando gosto realmente do livro tenho imensa vontade de o ler de novo, foi o caso deste e do Três metros a cima do céu
ResponderEliminarEu pedi para o Natal ( sim é verdade que já ando a pedir prendas de natal e de aniversário ) 'A culpa é das estrelas'
r: felizmente, tenho alguém, mas espero que esse alguém não saia da minha vida tão cedo. Vamos ver..
ResponderEliminarO que se passa, realmente?
Eu adorei os dois
ResponderEliminarEu prefiro ter mesmo os livros
"Para quem quer, o tempo é infinito" Esta frase...
ResponderEliminarDescobri o teu blogue hoje mas, só por este texto já me deu vontade de te acompanhar.