Sorrisos de Verão? Sinceramente, desde as
férias que não sei o que é sorrir a sério, sorrir com vontade, daqueles que
deixam os nossos olhos brilhantes. Quando o verão acabou era tudo um grande
drama. O rapaz por quem estava apaixonada ia estudar para longe. Não sabia o
que ele sentia por mim. Mas, ao mesmo tempo, estava eufórica. Ao pé dele, tudo o
que fazia era rir. Por volta da altura das férias de Natal, tudo o que sabia
era o sentimento de ser trocada. De não ser suficiente. Sabem, certo? É aquele
género de mágoa que dificilmente nos larga, que aparece em todos os momentos
para nos proibir de seguir em frente. É um lembrete constante de que o amor
pode ser uma desilusão. E acho que me agarrei a esse sentimento de tal maneira,
que o uso como desculpa para nem sequer tentar. O amor assusta-me. Há tantos ses, tantos mas, tantas complicações. E eu continuo magoada. É um género de
mágoa acumulativa que vai crescendo a cada nova desilusão. É uma soma
interminável. E, acreditem, não quero juntar mais nenhum número à conta. Não
quero perder noites de sono a chorar por alguém, nem quero tentar
desesperadamente agradar alguém que nunca vai perceber o meu esforço. Mas, apesar
de todos os contratempos, quem me dera ter amor. Estou completamente sozinha
enquanto vejo todos os outros a seguir com a vida. Todos os meus antigos
namorados com novas raparigas aos seus lados. E eu continuo aqui, deitada com o
meu gato, chorona e resignada com a vida. E, por isso, apercebo-me que é a
altura de fazer mudanças. Chegou o momento de aprender a amar-me a mim mesma ao
invés de precisar que alguém me ame. É a altura de fazer coisas por mim. E
creio que, apesar de ter criado o meu blog com o intuito de escrever cartas
para o meu passado, devo começar a concentrar-me no futuro. E, principalmente,
devo sorrir.
Qu ando te pergunto porque é que tudo está diferente, tu respondes: “porque mudámos”. Mas eu não quero uma mudança, apenas quero tudo como antigamente. Quero poder desabafar e obter como resposta algo que eu já esperava que dissesses, quero que me compreendas como antes compreendias, quero ficar feliz quando falo contigo, sei lá, quero tanto. “És a melhor das melhores!”, lembraste? Disseste-mo há uns meses atrás e não o voltaste a dizer. Oh, mas eu quero que digas, quero que mo relembres todos os dias. Já reparaste no mesmo que eu? A nossa amizade já não é tão forte como antes, deixou de ser impossível de destruir. Agora é algo fraco, algo que se pode desmoronar apenas com o vento. Ultimamente escondes-me tantas coisas… É normal ser a última a saber algo que me devias ter contado logo de inicio? E, porque é que já não te lamentas? Gosto de te ouvir, gosto de te dar conselhos. Sei que não estás bem, mas não me falas nisso. Ouve, lá porque a tua nova amiga tam...
todo dia um novo sorriso. sorriso profundo e verdadeiro.
ResponderEliminarabraço.
lindo final de semana. e abraco profundo!
ResponderEliminarInfelizmente é um facto, existe sempre aquela pessoa do passado que mexe mais connosco do que qualquer pessoa do presente...
ResponderEliminarPensa assim: se não te respondeu é porque nem está mais interessado, usa esse desinteresse para desistires, eu sei que não é facil fazer isso ( eu própria estou a tentar e ainda não consegui )
Devemos ser felizes por nós próprios. O nosso sorriso e alegria só devem depender de nós. O meu ex acabou comigo no Verão passado, passei o Verão numa angústia terrível. Depois percebi o quão estúpida que estava a ser e comecei a apreciar a vida sozinha. E estou mais feliz que nunca.
ResponderEliminarUm beijinho* BATIK by Olívia Muniz