Nasceu do
improvável, do acaso. Ninguém apostava em nós e decididamente ninguém
acreditava que pudesses ser certo para mim. Foi um beijo no verdade ou
consequência. Insistência por parte dos teus amigos. Conversas pela madrugada dentro. As idas ao ginásio. Aquelas noites a dançar juntos no São Pedro. Finalmente
começaram os pequenos toques. O primeiro beijo. Aquelas demonstrações de
carinho em frente aos teus amigos. E, por fim, o pedido de namoro por que ninguém
esperava. E eu só espero que tudo continue assim ou melhor ainda. Porque foda-se, estou tão apaixonada.
Qu ando te pergunto porque é que tudo está diferente, tu respondes: “porque mudámos”. Mas eu não quero uma mudança, apenas quero tudo como antigamente. Quero poder desabafar e obter como resposta algo que eu já esperava que dissesses, quero que me compreendas como antes compreendias, quero ficar feliz quando falo contigo, sei lá, quero tanto. “És a melhor das melhores!”, lembraste? Disseste-mo há uns meses atrás e não o voltaste a dizer. Oh, mas eu quero que digas, quero que mo relembres todos os dias. Já reparaste no mesmo que eu? A nossa amizade já não é tão forte como antes, deixou de ser impossível de destruir. Agora é algo fraco, algo que se pode desmoronar apenas com o vento. Ultimamente escondes-me tantas coisas… É normal ser a última a saber algo que me devias ter contado logo de inicio? E, porque é que já não te lamentas? Gosto de te ouvir, gosto de te dar conselhos. Sei que não estás bem, mas não me falas nisso. Ouve, lá porque a tua nova amiga tam...
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