Não sei o que fazer. Não sei sequer o que devo sentir neste momento. Tudo o que quero é correr atrás de ti, impedir-te de ires embora e levares o meu coração contigo. Impedir-te de travares a nossa história com um ponto final. Só quero suplicar mais uma vez, implorar até não existirem mais palavras. Mas fogo, sei tão bem que não o posso fazer. Sei que tenho de te deixar ir. E isso leva-me a um impasse sobre como me devo sentir. Talvez devesse sentir raiva por teres desistido de nós. Talvez devesse odiar-te por teres partido o meu coração. Mas, no fundo, só me sinto desamparada, num sítio onde não conheço ninguém para além de ti. Só me sinto saudosa, cheia de novidades que adorava poder partilhar contigo. Só me sinto abandonada, longe do único rapaz que quero. Impossibilitada de receber o teu abraço, de saborear os teus beijos, de entrelaçar os nossos dedos. Impossibilitada de ser um só. Resumiste-nos a nada e eu não sei lidar com isso. Não sei lidar com a tua ausência. Não sei lidar com a falta que sinto. E bolas, eu conheço-me. Sei que não vou simplesmente seguir em frente e esquecer. Sei que todos os dias vou esconder-me debaixo dos lençóis e pensar em ti. Sei que todos os dias vou evocar os nossos momentos e vou chorar pelo nosso fim. Sei que todos os dias vou desejar que mudes de ideias. Que todos os dias vou desejar poder mudar o rumo das coisas. Sei que daqui para a frente vou sentir uma esperança absurda de que te sintas como eu. Que passes o raio desse rio e me venhas abraçar com toda a tua força. E isso leva-me à última parte, a sentir-me uma parva. A escrever para alguém que nunca irá ler. Uma idiota que espera por mensagem tua. Que só espera que sintas a minha falta de tal maneira que não sejas capaz de ficar longe de mim. Todos os dias espero por uma mensagem a dizer que sentes a minha falta. Chego ao ridículo de sonhar que fizemos as pazes e acordar com a maior das desilusões. Só me pergunto como estás. Se te está a custar. Se tens saudades minhas. Se só queres beijar-me. Porque bolas, eu estou destroçada. E eu só consigo esperar por um milagre. Só consigo esperar que o nosso amor seja mais forte que tudo aquilo que nos separa. Por favor, que seja.
Qu ando te pergunto porque é que tudo está diferente, tu respondes: “porque mudámos”. Mas eu não quero uma mudança, apenas quero tudo como antigamente. Quero poder desabafar e obter como resposta algo que eu já esperava que dissesses, quero que me compreendas como antes compreendias, quero ficar feliz quando falo contigo, sei lá, quero tanto. “És a melhor das melhores!”, lembraste? Disseste-mo há uns meses atrás e não o voltaste a dizer. Oh, mas eu quero que digas, quero que mo relembres todos os dias. Já reparaste no mesmo que eu? A nossa amizade já não é tão forte como antes, deixou de ser impossível de destruir. Agora é algo fraco, algo que se pode desmoronar apenas com o vento. Ultimamente escondes-me tantas coisas… É normal ser a última a saber algo que me devias ter contado logo de inicio? E, porque é que já não te lamentas? Gosto de te ouvir, gosto de te dar conselhos. Sei que não estás bem, mas não me falas nisso. Ouve, lá porque a tua nova amiga tam...
Não esperes... Vai vivendo a tua vida. E se ele tiver que voltar, ele voltará. Se não voltar é porque não estava traçado no destino. E custa. Eu sei que custa. Um beijinho
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