Não sei ao certo o que escrever. Sinto que não sei nada. Ou
melhor, sinto que sei mas quem me dera estar errada! O tempo continua a passar
e tu estás cada vez mais distante. És uma miragem no deserto, um desejo
inalcançável. E eu continuo à tua espera, tal como em todos os textos
anteriores. Continuo cheia de sentimentos que transbordam de mim. Continuo sem
te procurar, numa espera eterna que sintas saudades, vontade de falar comigo.
Mas bolas… Eu conheço-te. E, por mais que o odeie, eu consigo aperceber-me
pelas tuas atitudes que tu não precisas de mim. Que, apesar de teres dito que
não sabes o que sentes, o teu amor por mim já acabou. E, a sério, não faz mal.
Dizem que o tempo tudo apaga, por isso que culpa tens tu se o tempo me levou? E
foda-se, tenho tanta pena. Acredita, tu eras realmente incrível. Tu foste uma
surpresa enorme e superaste todas as minhas expectativas. Eras muito mais do
que aquilo que os outros falavam a teu respeito e, apesar do nosso tempo juntos
ter sido curto, deste-me momentos que vou guardar sempre comigo. Por isso, só
te quero agradecer. Só quero dizer-te um enorme “obrigada” por todos os
sorrisos e um pesaroso “desculpa” por todas as discussões. Obrigada por me
teres escolhido. E agora, só posso esperar que o tempo também te leve. Só posso
parar de correr atrás de ti, parar de lutar por algo que só existe em mim. Só
posso desistir. Mas acredita, não houve um único segundo em que não te amasse.
Nem agora, no fim. Por isso, peço também desculpa por estar a desistir, por não
tentar mais, por não te procurar. Só que acho que não vale a pena procurar
alguém que não quer ser procurado. Alguém que não demonstra sentir a minha
falta. Desculpa, desculpa, desculpa, desculpa por tudo e por nada. Desculpa por
todas as minhas paranoias, inseguranças e filmes. Desculpa se foram três meses
e não muitos mais. Quem me dera ter feito muito melhor. Enfim, desculpa. Não te
vou procurar mais e, meu deus, como quero que me procures. Mas sei que não
vais. Portanto, despeço-me de ti. Desisto de ti. Estou a partir.
Qu ando te pergunto porque é que tudo está diferente, tu respondes: “porque mudámos”. Mas eu não quero uma mudança, apenas quero tudo como antigamente. Quero poder desabafar e obter como resposta algo que eu já esperava que dissesses, quero que me compreendas como antes compreendias, quero ficar feliz quando falo contigo, sei lá, quero tanto. “És a melhor das melhores!”, lembraste? Disseste-mo há uns meses atrás e não o voltaste a dizer. Oh, mas eu quero que digas, quero que mo relembres todos os dias. Já reparaste no mesmo que eu? A nossa amizade já não é tão forte como antes, deixou de ser impossível de destruir. Agora é algo fraco, algo que se pode desmoronar apenas com o vento. Ultimamente escondes-me tantas coisas… É normal ser a última a saber algo que me devias ter contado logo de inicio? E, porque é que já não te lamentas? Gosto de te ouvir, gosto de te dar conselhos. Sei que não estás bem, mas não me falas nisso. Ouve, lá porque a tua nova amiga tam...
Adorei!
ResponderEliminaradorei o texto :)
ResponderEliminarbeijinhos,
In shades of Blue
Adorei o blog! Força!
ResponderEliminarConhece o meu: http://addymartins14.blogspot.pt/