Sentia-me tão orgulhosa de mim mesma. Tão especial. Sentia que tínhamos tudo aquilo que desejei para nós há cinco anos atrás. Quis crer que te tinha mudado, que estavas para ficar. Mas como posso acreditar que te ensinei a não ter medo de uma relação, se constantemente tentas fugir? No fundo, não te ensinei nada. Queria tanto acreditar que eu era a tal, mas, talvez, seja apenas rídicula. Talvez, seja apenas aquela que continua a rastejar e a suplicar para tu ficares sempre que tentas partir.
Qu ando te pergunto porque é que tudo está diferente, tu respondes: “porque mudámos”. Mas eu não quero uma mudança, apenas quero tudo como antigamente. Quero poder desabafar e obter como resposta algo que eu já esperava que dissesses, quero que me compreendas como antes compreendias, quero ficar feliz quando falo contigo, sei lá, quero tanto. “És a melhor das melhores!”, lembraste? Disseste-mo há uns meses atrás e não o voltaste a dizer. Oh, mas eu quero que digas, quero que mo relembres todos os dias. Já reparaste no mesmo que eu? A nossa amizade já não é tão forte como antes, deixou de ser impossível de destruir. Agora é algo fraco, algo que se pode desmoronar apenas com o vento. Ultimamente escondes-me tantas coisas… É normal ser a última a saber algo que me devias ter contado logo de inicio? E, porque é que já não te lamentas? Gosto de te ouvir, gosto de te dar conselhos. Sei que não estás bem, mas não me falas nisso. Ouve, lá porque a tua nova amiga tam...
Comentários
Enviar um comentário
comenta (: